quarta-feira, 18 de agosto de 2010

NEGROS E BRANCOS, RISOS E SORRISOS


A Copa do Mundo de futebol veio como uma nova oportunidade para os sul-africanos vestirem uma só camisa. A África do Sul jogará em casa, em busca do sucesso em campo e da união fora dele. Pela primeira vez a Copa do Mundo foi sediada em país Africano. A nação, que um dia foi dividida por raças, deu mais um passo rumo à integração. Esta jamais esquecerá o que aconteceu, no entanto já houve o perdão. Os Sul-Africanos agora usam o futebol como uma das maiores armas na sua luta para a unificação do país.

Nos primeiros dias de abertura das lojas da FIFA, negros, brancos e mestiços se abraçavam, cantavam e se ajudavam na distribuição de senhas para comprarem seus ingressos. O mesmo aconteceu numa festa de rua que celebrou os cem dias que faltavam para a Copa. Além disso, foi possível constatar através da televisão que na arquibancada, houve lugar para todos. Nenhuma “raça” estava restringida a não ser pelo custo do bilhete.

A abertura da Copa do Mundo aconteceu em um lugar especial para a história Sul-Africana, Soweto onde fica o Orlando Stadium, tornou-se um ícone da resistência ao antigo regime de segregação racial o Apartheid.

Esta Copa ajudou os negros africanos a lutarem contra o passado, mesmo não sendo possível mudar o que já ocorreu. No entanto há esperança de um reconhecimento pela luta que os ajudaram a chegar até este dia. Além disso, os Africanos tentam “quebrar linhas de pensamentos” e mostrar que as a realidade de discriminação está começando a mudar e que o passado já não está interferindo no riso em seus rostos.

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